preços das casas

Lisboa vs. Porto, quem ganha na corrida dos preços!

Preço das casas em Lisboa aumenta mais de 10% no 3º trimestre. Mas é o Porto que lidera subidas

Os preços das casas continuam a aumentar em todo o país. Mas é em Lisboa e no Porto que estão a subir mais. Enquanto os preços aumentaram mais de 10% na capital, no último ano, na cidade Invicta foi onde se registou o maior crescimento a nível nacional: subiram quase 30%.

 

De acordo com os dados revelados pela Confidencial Imobiliário, o "preço de venda das casas registou um crescimento homólogo de 15,6% em setembro", sendo que o "crescimento homólogo manteve-se acima dos 10% no trimestre" em cerca de um terço dos concelhos.

 

Na área metropolitana de Lisboa, as subidas variaram entre 10% e 25%, em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo os dados divulgados esta segunda-feira, 21 de janeiro. "Embora se denote agora uma tendência de suavização do crescimento em Lisboa, Cascais e Oeiras", estes continuam a ser os mercados onde a valorização dos preços se mantém em níveis elevados, de 18,6%, 24,9% e 16,7%, respetivamente.

"Em todos os outros mercados da região, e fruto da crescente dispersão do investimento na construção de nova habitação para a segunda coroa de Lisboa, as subidas anuais continuam em aceleração, tendo acentuado em 12 dos 15 mercados e estando agora entre os 21,6% (Odivelas) e os 9,7% (Setúbal)", revelam os números.

 

No Porto, há uma "intensificação transversal das subidas homólogas", com a cidade a registar aumentos entre 13% e 29% no último ano. "O Porto, onde o ritmo de valorização esteve bastante abaixo de Lisboa nos últimos dois anos, chega ao terceiro trimestre como o mercado em que os preços mais crescem a nível nacional (28,8%, em termos homólogos)", nota a Confidencial Imobiliário.

 

Já no segundo trimestre, o Porto tinha liderado na subida dos preços das casas, como revelaram dados do Instituto Nacional de Estatística, em outubro. Neste período, o aumento foi de 24,7% face ao período homólogo. Já Lisboa registou um aumento de 23,4%.


Fonte: Jornal de Negócios

Subida dos preços das casas vai chegar às periferias

Os centros das cidades e os bairros históricos atingiram valores no imobiliários nunca antes vistos mas, agora, é nas periferias que está o maior potencial de valorização.

Responsáveis imobiliários ouvidos pelo Jornal de Negócios (acesso condicionado) são unânimes: os preços nos bairros históricos e centros da cidades “já subiram o que tinham a subir”. A Remax antecipa maior crescimento das zonas limítrofes para 2019, mas não é a única. Também o CEO da Century 21 Portugal e o presidente da APEMIP (Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal) concordam com o cenário de maior valorização fora dos centros urbanos.

Já o administrador da ERA Portugal não prevê grandes alterações ao conjunto do país. Paulo Morgado antevê um “ano em que os preços do imobiliário permanecerão estáveis”.

Ainda em dezembro, o Banco de Portugal dava conta de um “ligeiro abrandamento” dos preços do mercado imobiliário residencial, que ainda assim mantêm uma trajetória de subida há cinco anos.

No terceiro trimestre de 2018, o preço dos imóveis registou uma desaceleração, pelo segundo trimestre consecutivo, tendo subido, em média, 8,5%, quando no trimestre anterior este aumento tinha chegado aos 11%.

Fonte: ECO online

Amadora bate Lisboa no aumento do preço das casas

Amadora bate Lisboa no aumento do preço das casas Dados do INE revelam ainda que a capital mantém o preço de casas mais elevados do país. 

 

A Amadora é a cidade com mais de 100 mil habitantes cujos preços das casas registaram um maior aumento. Este valor bate as metrópoles Lisboa e Porto. A informação foi veiculada esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com os dados divulgados, o município de Lisboa manteve no terceiro trimestre do ano passado o preço de venda de habitações mais elevado do país, seguido de Cascais, Loulé, Lagos, Oeiras e Albufeira. No conjunto do país, no terceiro trimestre de 2017, o valor mediano dos preços dos alojamentos familiares vendidos fixou-se em 912 euros por metro quadrado (m2), mais 1,8% face ao valor registado no segundo trimestre de 2017. No período em análise, tal como no segundo trimestre de 2017, 41 municípios apresentaram um preço mediano de venda de habitação acima do valor nacional. Em relação ao trimestre anterior, destacam-se as situações do município de Óbidos, que passou a apresentar um preço mediano de vendas de habitação acima do valor nacional, e do município de São Brás de Alportel que deixou de registar um preço mediano superior ao valor do país. O município de Lisboa manteve, em relação ao trimestre anterior, o preço mediano de venda de habitações mais elevado do país (2.315 euros/m2), destacando-se ainda, com valores acima de 1.500 euros/m2, os municípios de Cascais (1.893 euros/m2), Loulé (1.704 euros/m2), Lagos (1.619 euros/m2), Oeiras (1.572 euros/m2) e Albufeira (1.524 euros/m2). Nas Estatísticas de Preços da Habitação ao nível local, o INE explica que toma a mediana (valor que separa em duas partes iguais o conjunto ordenado de preços por metro quadrado) como valor de referência para os preços de venda de alojamentos familiares (euros/m2), "o que permite expurgar o efeito de valores extremos da leitura do mercado de transações de habitação à escala local".

Em Lisboa, no terceiro trimestre de 2017, tal como no trimestre anterior, as freguesias da Misericórdia (que inclui a área do Bairro Alto e do Cais do Sodré) e de Santo António (que inclui a Avenida da Liberdade e áreas adjacentes) registaram os preços medianos mais elevados de venda de alojamentos, respetivamente 3.440 euros/m2 e 3.425 euros/m2, entre as 24 freguesias da cidade. Simultaneamente, estas duas freguesias registaram as maiores variações homólogas do preço mediano da habitação: mais 38,5% na freguesia da Misericórdia (2.483 euros/m2 no terceiro trimestre de 2016) e mais 46,1% na freguesia de Santo António (2.344 euros/m2 no terceiro trimestre de 2016). No período em análise, também as freguesias Estrela, Alvalade, Campo de Ourique, Belém, São Vicente e Areeiro, registaram, simultaneamente, um preço mediano dos alojamentos vendidos acima do valor da cidade de Lisboa (2.315 euros/m2) e taxas de variação, face ao período homólogo, mais expressivas que a verificada na cidade (mais 15,5%). Por outro lado, Marvila, Santa Clara, Campolide, Lumiar e Carnide registaram, no terceiro trimestre de 2017, preços medianos e taxas de variação face ao período homólogo inferiores aos registados para a cidade de Lisboa.

No Porto, em igual período, a União de freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória destacaram-se entre as sete freguesias da cidade do Porto, por apresentar o preço mediano de alojamentos vendidos acima do valor da cidade (1.445 euros/m2 na freguesia face a 1.254 euros/m2) e também uma taxa de variação face ao período homólogo (41%) superior à verificada na cidade (mais 14,1%). Destacam-se ainda as freguesias União das freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde (1.801 euros/m2) e Campanhã (786 euros/m2) que registaram, respetivamente, o maior e o menor preço da habitação, entre as freguesias da cidade do Porto, refere o INE.

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